Operações alienígenas em Nazaré e riachão-MA

Por Flávio Tobler

1. Pesquisa de campo: superando limites

Freqüentemente nos meios de comunicação, somos surpreendidos por tristes noticias em nosso País. Estas que infelizmente dão conta do mau uso do dinheiro público. Há sempre um novo escândalo que surge depois de milhões de reais desperdiçados. Egoisticamente alguns acham que podem tirar privilegio a custa do suor de muitos. Este é um farpo que carregamos a muitas gerações, e tantas outras que virão até que nossa nação tome o rumo tão esperado.  Poucos usufruem tamanha riqueza, algumas geradas de forma ilícitas. Do outro lado, um contingente quase incalculável de pessoas sem perspectivas de crescimento. Contentam-se com a ajuda que os governantes distribuem, conformando-se com essa situação que para eles é um presente ou dádiva.
Nas universidades públicas, muitos talentos se perdem pela falta de incentivo e apoio. Por outro lado, não faltam recursos para projetos fracassados ou disfarçados. Pesquisadores de muitos segmentos encontram às vezes grandes obstáculos para concretizarem seus ideais. Trabalhos científicos importantíssimos se perdem na poeira de muitas prateleiras, e tantos outros inacabados que teriam grande envergadura social. Pessoas simples e de grandes idéias ainda encontram dificuldades na consolidação de seus sonhos. Outros são ludibriados pelos mais espertos que dispõem de recursos para investimentos.

Fazer pesquisa neste País é algo desafiador. Muitos depois do fato concretizado e já do sucesso alcançado pelo outro, procuram tirar proveito da situação, como se fosse a alavanca daquela conquista. Vejamos os casos de esportistas que alcançaram a vitória solitariamente. Procuraram a todo custo um patrocínio, e diante da tão esperada reposta confiaram somente em seu talento. Grandes descobertas e importantíssimas invenções nasceram pela sobrevivência e vontade de expansão. Há um ditado popular que diz que a necessidade é a mãe da sabedoria, e isso é um fato real.
Já é tão difícil se fazer pesquisas dentro dos moldes científicos e padrões estabelecidos, imagine seguir outro rumo rejeitado por muitas comunidades acadêmicas e institucionais. No Brasil não há nenhum órgão governamental que oficialmente possa dar apóio a questões ufológicas. Sabemos que discretamente acompanham e monitoram as incursões destes objetos em nosso solo. Existem até suspeitas de grandes acordos entre nações para o acobertamento. O fato é que os grupos ufológicos estão entregues a própria sorte e ao bolso. Costeiam suas pesquisas e viagens no limite de suas finanças. Abdicam de seus lares, do conforto e das praticidades que a cidade oferece e “mergulham” de corpo e alma as regiões interioranas deste País. Tudo isso em busca de uma verdade que poderia ser apoiada pelos órgãos competentes. Estes grupos trazem informações importantíssimas à sociedade sobre fatos que são naturais e corriqueiros ao povo humilde e hospitaleiro do interior.  Expõem suas experiências com o fenômeno, tentando encontrar repostas mais próximas desta realidade.
No Piauí, fazer pesquisa de campo é uma tarefa cansativa e árdua, principalmente pelas condições climáticas e regionais. Seguimos os moldes que outros grupos realizam em suas viagens. Diferenciamos talvez nos custos desta jornada, onde as dificuldades financeiras sejam maiores do que os grandes centros urbanos deste País. Não dispomos de nenhum apoio financeiro e material, e realizamos nossas incursões Deus sabe como. “Troncos e barrancos”, como diz outro velho ditado popular. Tudo isso em busca de uma verdade, persistindo num ideal de cunho social. Revelando ao público fato bom ou ruim. Investigando as manifestações ufológicas e suas implicações locais e regionais. Estimulando nossos pensamentos e do leitor a encontrar repostas mais aproximadas do fenômeno. Superando todos os limites impostos numa viagem de campo, e acreditando que mais cedo ou mais tarde revelações surgirão para elucidação do maior mistério da humanidade, os ufos ou óvnis.

   2. O descaso institucional: hora de acordar!

Costuma-se dizer que não adianta chorar pelo leite derramado, nem fechar a porta depois do ladrão ter feito o estrago. O certo é que durante todo esse tempo que oficialmente tem-se divulgado ufologia (desde 1947) pouco esclarecimento sobre o fenômeno vem sendo divulgado pelos órgãos governamentais. A população recebe informações de programas não oficiais, da mídia em geral, de congressos, encontros e seminários, que vem abordando o tema cada vez mais esclarecedor. Buscando também relatar as fraudes, erros de interpretações e coisas parecidas.

A desculpa dos órgãos competentes para não gerar pânico (segurança nacional) não tem sustentabilidade no mundo atual. Crianças se desenvolvem já com a concepção de vida fora do nosso sistema. A questão é outra, envolve somas bilionárias de instituições que querem a todo custo manter a “ignorância” planetária. São sustentadas por um sistema que visa interesses financeiros, armamentistas e não humanitário. Grandes paises “tremem nas bases” se uma tecnologia chegar primeiramente a outros subdesenvolvidos. Acordos, troca de tecnologias, custos incalculáveis são “distribuídos” para facilitarem o acobertamento (caso varginha). Homens que deveriam amar sua bandeira e a verdade para o povo, são manipulados e esquecem sua nacionalidade. Alguns oprimidos e subjugados, mas vendo a necessidade que a verdade venha à tona, relatam suas experiências mais fortes com o fenômeno e seus desdobramentos.
Por quanto tempo tudo isso vai se sustentar? Por quantas décadas a população irá manter-se desavisada sobre o fato? Quantas pessoas irão ser perseguidas, abduzidas, manipuladas, implantadas com “chips” e viverão com seqüelas seja psicológicas ou físicas, sem que nenhuma instituição oficial possa dar apoio? Moradores simples que vivem na humildade dos seus pobres lares interioranos, que não tem opção de trabalho e renda e são obrigados a se embrenharem nas matas para sustentarem suas famílias, e não bastando as adversidades e perigos das florestas, são constantemente surpreendidos pelos óvnis. Existe outro ditado popular que comicamente retrata esse fato. Se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come. Que direito ou liberdade foram dados a esses supostos alienígenas para interferirem na vida de outros. Acreditamos que já dispomos de tecnologias para rastrearem essas incursões, mais infelizmente estão restritas. Muitos que dispõem de interesse, força de vontade e dedicação à pesquisa ufológica sofrem pela falta de apoio governamental ou privado. Estes seriam capazes de se dedicarem profundamente ao tema, porque o verdadeiro ufólogo jamais abandona a questão, afasta-se às vezes da pesquisa ou literatura, mais tem em sua alma a marca eterna do investigador, a semente que sempre brota no surgir dos fatos.
A qualquer hora, ou em qualquer lugar, podem acontecer fatos que não serão mais mascarados, e ai o que fazer? Como fazer? O que dizer? Velhas desculpas não serão aceitas pela sociedade.Haverá cobranças que os governantes jamais imaginaram. Talvez até o céticos tenham uma visão diferente para o acobertamento. Poucos paises já despertaram para o fato e começam a revelarem suas intenções de pesquisa, mais em nossa nação, entra e sai governo, e nada muda. Somos subjugados a “tirania” das grandes potências, e por mais que seja popular o governo não é tão aberto como se imagina. O silêncio tem-se mostrado no decorrer de gerações governamentais, estimulando nossos pensamentos para encontrar respostas, estas inseridas num outro e velho ditado popular, de quem cala, consenti.

3. Nazaré e riachão:Palco dos acontecimentos

A viagem

Seguindo o principio de que é preciso conhecer para entender, decidimos estender nossas pesquisas de campo ao nosso vizinho Estado do Maranhão. Desde nossa última divulgação sobre o grupo na mídia televisiva (Tv Meio Norte, programa Ronda, primeira edição), populares tentaram se comunicarem conosco para relatarem suas experiências, bem como os lugares destas manifestações. Devido ao congestionamento da linha telefônica no programa, acreditamos que tantos outros foram impedidos de se manifestarem. Alguns posteriormente conseguiram uma comunicação, o qual agradecemos antecipadamente. Esperamos mais à frente, uma visita ou pesquisa conforme nosso planejamento.
Sem nenhum patrocínio, carentes de infra-estrutura para uma boa pesquisa, nos deslocamos para uma localidade no sábado à tarde, 18 de novembro de 2006. Como não conhecíamos o percurso, e sabendo que a estrada era vicinal, decidimos antecipadamente que nossa saída seria as 14:30 horas, no mesmo lugar de partidas anteriores. Atrasos de alguns componentes prejudicaram o horário combinado, fato que terminou adiando nosso deslocamento para as 16:00 horas. Como não havíamos conseguido um carro melhor para a jornada, aventuramos num velho automóvel já tão conhecido para os pesquisadores, o fusquinha. De tantas viagens já realizadas, esta seria mais uma aventura inserida em seu histórico de assuntos ufológicos.

Novamente tivemos que restringir nosso grupo para aquela região, e ao mesmo tempo inserir compactamente os cincos componentes desta pesquisa. Teríamos que acondicioná-los com as tão conhecidas bagagens de pesquisadores, e conseguimos. Só não imaginávamos nos desdobramentos que esta viagem nos preparava. A região fica a noroeste de Teresina-PI, percorrendo uns 60 quilômetros aproximadamente. Atravessamos inicialmente uma ponte metálica que liga a capital piauiense ao município de Timon-MA. De lá seguimos pela estrada que leva a localidade conhecida como piranha, e posteriormente a Nazaré (Nazaré do Bruno) e Riachão. O percurso como um bom automóvel (tração) normalmente se cumpre em duas horas, mais em nosso caso demorou quatro horas e meia. Nos primeiros quilômetros da estrada o carro começou apresentar um defeito não identificado. Aparentava ser problema de carburador, mais inesperadamente voltava à normalidade. As condições físicas do percurso não era muito boa, pedras, gigantescos areais, pontes de madeiras muito antigas e ladeiras íngremes. Somados a tudo isso, verdadeiras “clareiras” abertas por tratores para servirem de caminho para automóvel.  Só vai para aquelas bandas realmente quem tem negocio ou algo muito importante.

A noite chegou e juntamente com ela o isolamento daquela região. Algumas casinhas aqui e ali serviam de informação para chegarmos ao lugar determinado. Houve um momento em que o fusquinha “apagou” no meio daquela floresta e voltou à normalidade depois de um certo tempo. Os pedregulhos no caminho contribuíram para que tivéssemos problemas com os pneus e motor. Até hoje não sei como conseguimos ir e voltar numa estrada naquelas condições. Acredito que alguma “força” queria testar nossa persistência ou nos ajudou em tantos obstáculos.

 

 

 



O avistamento

Estávamos a um quilômetro aproximadamente do local de apoio (QG), terras do senhor Raimundo Machado, quando ao fazermos uma curva avistamos uma luminosidade que a princípio parecia indicar uma residência. Como a estrada tinha altos e baixos, num certo ponto aquela “luz” sumiu do nosso campo visual por um instante. Todos os cincos ocupantes do veículo puderam presenciá-la, e até surgiu alguns comentários relacionado ao avistamento, como se fosse o lugar de destino. Alguns minutos se passaram para darmos conta que na localidade já não havia energia elétrica, nem casa, veículo ou alguém com lanterna na estrada. A estranha luz estava quase às margens do nosso caminho, tinha a forma amarelada com um alo em volta de tonalidade do verde para o azul. O seu diâmetro não ultrapassava uma bola de futebol. A sua altura em relação ao solo era mediana, como se estivesse na metade de uma árvore.
Atrasados e cansados por uma viagem que demorou muito além do esperado, naquela situação nós não estávamos com nossos equipamentos expostos para o registro, mesmo porque a luminosidade não era igual a que os populares costumavam serem abordados. Não conhecíamos a região, se soubéssemos que aquele percurso era somente de vegetação, teríamos parado e desligado os faróis para então observá-la melhor. O comportamento desse objeto luminoso nos lembrou um caso colhido no município de Agricolândia (PI), onde um morador nos afirmou que na entrada do município de São Pedro (PI), populares descrevem uma luz que costuma abordá-los nas margens daquela estrada. Este objeto geralmente foge quando se aproxima um veículo, retornando depois de um certo tempo.
Tudo indica que tivemos um contado de primeiro grau, onde um artefato desconhecido estava às margens daquela estrada. Monitorando uma região com objetivos desconhecidos. Exercendo atividades que para nós ainda estar no campo especulativo. Talvez estava à espera de moradores que por ali passassem, e foi surpreendido por nossa presença, desaparecendo no momento seguinte.

A vigília

Em riaçhão tivemos como contato e ponto de apoio à residência de Sueli, local onde deixamos alguns pertences, veículo e como opção de descanso e lanche. O senhor José Ribamar encontrava-se na localidade e como pernoitou por ali, serviu de guia para nossa vigília. Depois de uma boa conversa e atualização dos fatos na região, nos deslocamos a um quilômetro daquele ponto. Como o lugar fica próximo do rio Parnaíba, escolhemos um bom banco de areia para maior vislumbre. O vento se tornou constante por algumas horas, e novamente relâmpago iluminava o céu ainda distante. Fomos tranqüilizados pelo morador de que não haveria chuva enquanto a brisa soprasse no sentido sul para norte. Ele como pescador e ex-caçador, já conhecia as condições climáticas daquela localidade.
Já condicionados em nosso ponto de vigília, Ribamar retornou a casa de Sueli para dormir. Ficamos novamente solitários numa região desconhecida. Observávamos em todos os ângulos, na intenção de visualizar algum ponto luminoso. Observamos por duas vezes, aviões comerciais que chegavam a Teresina, havia momentos em que o tempo se “abria” permitindo enxergar algumas estrelas. Estávamos desconfiados de que novamente a chuva nos alcançaria como já era de costume. Fizemos um lanche para reforçar nossa permanecia ali, e em alguns momentos discutíamos assuntos do grupo. Do ponto de observação, visualizávamos luminosidades referente aos municípios de União (PI), Coelho Neto (MA), e da capital Teresina (PI). Esse referencial nos dava nossa localização geográfica naquela escuridão.

A meia noite e meia a brisa parou e começou a soprar do lado oposto. Este fato nos fez lembrar das sábias palavras de Ribamar, e tivemos a comprovação meia hora depois quando observamos através do fundo horizontal luminoso que indicava a capital Piauiense (Teresina), que se aproximava uma chuva. Rapidamente arrumamos nossas bagagens e tentamos retornar ao ponto inicial. Difícil mesmo foi encontrar nas margens daquele rio o lugar que tínhamos descido para esta jornada. Como o lugar era perto e levando muitos acessórios, esquecemos de colocar algo que sinalizasse a nossa entrada naquele banco de areia. O intenso vento apagou algumas marcas em solo e isso levou a perder o referencial. Quando focávamos nossas lanternas para pequenos lagos que ficavam entre a vertente e as áreas de sedimentação (também conhecidas como coroas do rio), refletiam os jacarés que estavam naquelas margens. Havíamos até encontrado um grande rastro desse réptil sobre a areia. Estávamos descalços, porque a água cobria até os joelhos e tínhamos a preocupação também com possíveis arraias ou sucuris (não sabíamos se tinha ou não). A chuva havia chegado e depois de muitas tentativas subindo e descendo as margens daquele rio encontramos um caminho que margeava uma cerca de arame. Seguimos aquele percurso e deparamos no sentido lateral de nossa saída inicial para o rio. Chegamos à residência de Sueli, e enlameados tratamos de tirar o excesso e armar nossas redes.
Em questão de meia hora o céu se abriu, infinitas estrelas apareceram e passamos a fazer outra vigília na porta daquela residência. Ribamar acordou e integrou-se ao grupo por alguns momentos. Contando histórias daquela região. Por momentos o firmamento era cortado por estrelas cadentes (meteoritos) que deixavam um rastro luminoso. A boa conversa e observação foi até as quatro da matina, quando todos foram adormecendo sucessivamente. Era necessário o descanso mínimo para o que já havíamos enfrentado. Tentaríamos colher naquela manhã algumas informações no espaço curtíssimo de nossa permanecia.

Os casos

Bem próximo da residência de Sueli, conversamos informalmente na noite anterior com o Senhor Domingo Fernandes da Silva, 52 anos, que teve um contato naquela localidade(Riachão). Conta ele que no ano passado (2005) estava numa espera bem próximo dali, quando um objeto luminoso surgiu a sua frente não muito distante e sobre uma árvore. Lembra que o mesmo era de cor azulado, discóide e com um barulho semelhante a uma chiadeira. Permaneceu assim por alguns minutos, desaparecendo seguidamente. Havíamos combinado de entrevistá-lo na manhã de domingo (19), mais quando chegamos já havia saído para trabalhar numas vazantes. Colhemos apenas a imagem de sua residência como comprovação para esse fato.
Jose Ribamar (nosso guia) conta também que Mário Mascarenha (hoje morando em outra localidade distante) a um certo tempo saiu para uma caçada e quando estava na espera ao final da tarde, percebeu um objeto semelhante a uma geladeira lateralmente a sua rede. Conta ele que achou estranho aquele artefato e pegou sua arma para afugentá-lo. Ele recorda que quando virava sua arma na direção do objeto, este desaparecia rapidamente para surgir do lado oposto da rede. E isso permaneceu até Mário desceu daquela árvore e embrenhou-se mata adentro. Ribamar também nos contou alguns fatos sobrenaturais acontecido com ele em épocas de caçada, mais sem conotação aparentemente ufológica.

Estivemos também na localidade Nazaré que fica a oito quilômetros aproximadamente de Riachão. Estávamos decididos encontrar e entrevistar dois casos importantíssimos. Conversando com alguns moradores, em pouco tempo localizamos a senhora Maria Basílio, 50 anos. Esta foi protagonista de um caso inusitado. O fato se deu em 13 de outubro de 2002, quando saiu com seu filho para pescar num riacho próximo a aquela localidade. Eram 19:00 horas aproximadamente, quando a mesma sustentava em seus braços duas varas de pescar. Ao seu lado também fazendo a mesma atividade, estava seu filho juntamente com um cachorro e gato. Havia também um facho de lamparina para iluminar o ambiente. Enquanto segurava as duas varetas de pesca, foi surpreendida com uma intensa luminosidade que lhe jogou para traz. Caindo ao chão não teve forças para se levantar durante um certo tempo. Seu filho tratou de se esconder numa moita bem próxima dali. Ficaram a dialogar entre si para superar a situação. O tempo de permanência do óvni foi rápido, mais à luz projetada sobre Maria foi tão intensa que queimou seu rosto. Ela lembra que passou uns quinze dias com a sensação de queimadura em sua face e nos braços. Os sintomas eram ainda associados entre a dormência, dores de cabeça e sensação de torpor. Este último fato foi observado pelos vizinhos que até comentaram que a mesma não andava em seu juízo perfeito.
Maria Basílio nos disse que nunca mais teve saúde depois deste fato, e que ainda foi interceptada mais três vezes depois do primeiro contado. Conta ela que estava certa noite pescando com seu filho num açude que fica naquela localidade, quando foi alertada pelo mesmo sobre o objeto luminoso que se aproximava. Novamente sentiu fraqueza nas pernas, mas pôde se esconder logo depois sobre a vegetação. Outras vezes viu a mesma “luz” quando estava tirando coco, e depois em uma roça.

Conversamos com seu marido, senhor António Basílio, 54 anos, que também teve sua experiência com o fenômeno. Narrou que em 2004 saiu para tirar pitombas (fruto) em uma propriedade próxima dali, quando foi surpreendido pela intensa luz. Lembra que ela tinha uma coloração avermelhada, emitia calor e produzia um som estranho. O fato assustador fez com que António corresse e rastejasse sobre uma cerca de arame para abrigar-se em uma moita. Alguns moradores nos disseram que anos atrás muitos populares foram perseguidos pelo mesmo objeto que os interceptavam geralmente num açude próximo.

 








Tentamos localizar o senhor Nonato, filho de António Terto, que na região é conhecido como “nonatinho”. Este seria sem dúvida um caso impressionante acontecido anos atrás em Nazaré. Soubemos de populares que hoje ele evita comentar o fato, mais todos na localidade conhecem a sua história. Contam eles que certa noite, nonatinho se deslocava por um caminho periférico da cidade, quando foi interceptado pelo objeto luminoso que se projetou sobre o mesmo. Inicialmente sentiu que havia desmaiado, para então perceber que estava em um ambiente não familiar. Entendeu a partir daquela situação que o tinham capturado (abduzido). Não visualizava muito bem o lugar, mas sabia e sentia a presença de pequenos seres que o examinavam. Contam os populares que nonato afirmou que teve seu sangue retirado, mas soube de alguma forma por estes seres, que haviam rejeitado aquele produto. Perceberam as criaturas que o mesmo sofria de problemas mentais, e que seria prejudicial. Devolveram o abduzido ao seu local de origem.








Como nosso veículo estava sem pneu de socorro, pelo fato de já termos trocado em riachão, não queríamos arriscar uma nova investida até o povoado onde ele se encontrava no momento (alguns quilômetros de Nazaré). Outro fato que pesava era a péssima condição da estrada que se somava ao defeito no motor do carro. Estávamos preocupados com o percurso de volta, e se realmente conseguiríamos chegar em casa. O lado positivo de tudo isso é que as localidades que conhecemos passaram a serem adicionadas como pontos de contatos para futuras pesquisas. Inseridas num mapeamento que estamos fazendo no decorrer das pesquisas de campo. Colhendo depoimentos, fazendo vigílias, vivendo experiências locais e aprendendo cada vez mais sobre o contexto local e regional. Tornando-se assim o porta-voz dos acontecimentos ufológicos deste imenso e tão fabuloso Estado do Piauí, bem como aos seus vizinhos.     

         



    

Equipe envolvida:
João Junior, Samuel, Flávio Tobler, Leonardo e Igor Patrick.
Redação: Flávio Tobler
Entrevistas: Igor Patrick, Flávio Tobler e Leonardo.
Apóio Técnico: Samuel e João Junior
Agradecimentos:
José Ribamar, Jorge e Sueli.

Contato: flaviotobler@hotmail.com

acesse: www.upupi.com.br


Núcleo da UPUPI
Dezembro de 2006